Dienstag, 14. Dezember 2010
Donnerstag, 9. Dezember 2010
Vielas Coloridas 17/10
Vielas Coloridas em Parelheiros.
Olá galera!
Viemos compartilhar com todos mais um evento do projeto " Vielas Coloridas" que foi realizado no dia 17 de outubro na comunidade Jd. dos Álamos em Parelheitos - SP. Recebemos pessoas de vários lugares, inclusive visitantes da Argentina, voluntários ( da Noruega, Alemanha, México...) que trabalham na Associação Comunitária Monte Azul e outras instituições arredores. Agradecemos de coração a presença de todos e principalmente dos nossos amigos grafiteiros e artistas de rua, que fazem toda a diferença neste evento que é sem dúvida de todos nós!
Montag, 29. November 2010
Trilhas Ecológicas 15/10
Uma aventura na selva!!
Novamente estou aqui a escrever o que aconteceu no mês intenso cheio de atividades e ações em vários lugares.
Novamente estou aqui a escrever o que aconteceu no mês intenso cheio de atividades e ações em vários lugares.
No começo do mês, organizamos uma pré trilha com o guia, Arnaldo, que há tempos é conhecido nosso aqui no Aramitan. Mas no dia mesmo, foi o filho dele quem nos acompanhou na caminhada que durou umas quatro horas de aventura pela trilha do Tigre. O objetivo, era conhecer de perto a trilha, para que depois pudéssemos fazer o trajeto com nossos alunos.
Dia do Brincar na Associação Aramitan 12/10
O dia das Crianças foi um marco especial que aconteceu no Aramitan. Veja o que aconteceu nesse dia com muitas diversões para a garotada!!!
Antes de tudo, nós nos preparamos a meses para ter esta festa do Dia das Crianças e organizamos tudo para que saisse conforme planejado. Passamos a noite preparando as lanternas junto com os jovens
o dia todo que eram cerca de 150 lanternas, fazendo bolos e tortas, preparando sucos, etc.As doaçoes vieram de várias organizações, famílias e pessoas do bairro que contribuiram para que acontecesse a festa.
Antes de tudo, nós nos preparamos a meses para ter esta festa do Dia das Crianças e organizamos tudo para que saisse conforme planejado. Passamos a noite preparando as lanternas junto com os jovens
o dia todo que eram cerca de 150 lanternas, fazendo bolos e tortas, preparando sucos, etc.As doaçoes vieram de várias organizações, famílias e pessoas do bairro que contribuiram para que acontecesse a festa.
Dienstag, 9. November 2010
Grupo Aramitan no Encontro Ativo (Seção de Jovens) Out/2010
Um dia antes do evento começar, tivemos uma visita das argentinas que veio para participar do Encontro Ativo que foi realizado na escola Micael pelo grupo Seção de Jovens. Mas antes disso, elas conheceram um pouco do nosso trabalho aqui no Aramitan.Visitaram o parque da Várzea, conheceram um pouco mais sobre Embu-Guaçu.Tivemos um ótima noite com pizzas feitas no forno.
Donnerstag, 4. November 2010
Multirão no Pro Brasil 3/10/10
Mutirão na Associação Pró Brasil
Foi através de uma moradora do Jd. dos Álamos, uma amiga da Associação Aramitan que conhecemos a Associação Pro Brasil. Esta organização faz parte do movimento diocesano da Igreja Católica e desenvolve alguns projetos da prefeitura de São Paulo com famílias, jovens e crianças da comunidade local e região.
É parte dos projetos da Associação Aramitan, criar vínculos com outras instituições e fortalecer os objetivos da integração social, cultural e educacional no Brasil e no mundo. E foi com esse mesmo objetivo que nos juntamos com a Associação Pró Brasil no dia 2 de outubro, para um mutirão em suas dependências.
Os Mutirões Sociais também é um projeto da Associação Aramitan; e este, foi desenvolvido na Associação Pró Brasil. As pessoas de lá gostaram muito, pois esta foi a primeira vez que participaram de uma atividade assim.
A Associação Pró Brasil nos cedeu transporte para levar os nossos alunos moradores dos arredores da Associação Aramitan no Embu Guaçu para esta atividade
Os materiais usados neste dia foram providenciados pela Associação Pró Brasil.
O início do evento se deu na noite de sexta-feira, onde cerca de 20 pessoas (adolescentes, jovens e adultos da Associação Aramitan e da própria instituição Pró Brasil) pernoitaram na Associação Pró Brasil. O objetivo foi à apresentação da Associação Aramitan e o projeto Mutirão, e também apresentação da Associação Pró Brasil e integração dos jovens antes do trabalho prático do dia seguinte que seria carpir dois terrenos, pintar um galpão (projeto de futura oficina de costura da instituição) e uma sala de aula.
No sábado todos acordaram ansiosos pelo trabalho que seguiu conforme o planejamento. Mesmo com o tempo meio chuvoso naquele dia, conseguimos realizar todos os trabalhos propostos.
O grupo se juntou com funcionários da Pro Brasil e moradores do bairro, e foi dividido em três áreas. Os jovens alunos da Associação Aramitan juntamente com os outros, trabalharam, fizeram novos amigos e também se divertiram muito naquele dia.
Foi com rostos sujos de tinta, calos nas mãos, roupas sujas de barro, e muitas risadas e alegria que terminamos o dia de ação na Associação Pró Brasil.
Vanusa Coutinho e
Kiko
Freitag, 24. September 2010
Olhares distantes
Eita Aramitan,
Preciso lhe agradecer, sabe porque?
Simplesmente por existir! Logo abaixo entenderá o porque.
Já tem 7 meses que estou na Alemanha, e a todo tempo sou confrontada com situações que já me abalaram com todo o tipo de sentimento, sejam eles bons ou ruins, sempre (descubro algo).
Imaginem como é para uma pessoa que não para um segundo, sempre falando, fazendo algo, ali e aqui, estar em um outro país? Sem ser ouvida, sem poder falar tanto, sem ser entendido!
Só assim as pessoas realmente percebem o que tem em sua volta, a apartir do momento que parece estar vegetando no mundo, sentir seu pensamento, os pontos de interrogações vão chegando a cada momento, porque isso? porque aquilo?...porque, porque????
A cada dia acredito mais que uma vivência diferente na vida de um jovem é tão importante quanto estudar em uma universidade, a partir do momento em que se vivencia algo, pode-se mudar completamente a visão sobre muitas coisas. As vivências que tive até hoje em minha vida, em vários lugares, nos workcamps do Aramitan me fizeram e me fazem a cada dia ter mais garra para lutar pelo bem, pelo entendimento, compreendimento, pois não é fácil viver no mundo de hoje com os ideais que tenho, muitas vezes pensei até que iria ficar louca. Existem tantas forças adversas que precisamos realmente segurar a barra para que o barco não afunde, e são nessas vivências que percebemos que não podemos parar, e que sim existem muitas forças adversas mas que existem também muitas forcas ao nosso favor, e foram em vivências que descubri tanta coisa que me fazem seguir...
"Mudando de assunto":
Como são as coisas né!
Em 2007 Fiorina e Lukas mostraram um vídeo no Aramitan sobre um projeto na Tanzânia, estava tudo em inglês, não entendi nada, mas gostei muito pelas imagens. Três anos se passaram e recebi um email do IDEM onde descrevia todas as próximas atividades, workcamps, etc... Lá dizia que entre os dias 07 e 31 de agosto iriam continuar a cosntrução de um refeitório em uma Escola ELU Children Care em Morogoro (Tanzânia). Neste exato momento, não queria saber nada, quanto custa, como iria pagar, só sabia que era isso o que eu queria fazer em minhas férias, para me sentir um pouco melhor com minha responsabilidade e vontade social, pois vivendo aqui em uma país tão desenvolvido, não posso fazer muito como posso em meu país.
Logo após toda empolgação, veio um exemplo das forças adversas que falei:
O grupo estava cheio, ou seja, não tinha mais vagas!
Não tinha dinheiro!
Depois de um rio de lágrimas,, soube que poderia particpar e nem precisaria pagar para participar (como comida, lugar para dormir e transporte lá), mas que ainda teria que pagar o meu voo, o que nao era nada barato e o que ganho teria que parcelar 300 vezes rsrsrs.
Colei papéis em alguns lugares, dizendo que precisava de trabalho e que poderia lavar, passar, cuidar do cachorro, do nene...A data do workcamp foi e aproximando e ainda não tinha nada de dinheiro. Fiorina conseguiu uma passagem a qual poderíamos pagar até fevereiro, huuuuruuuuuu, nem acreditei!!!
Viajei no dia 07 de agosto, éramos um grupo grande com pessoas da Alemanha, Suíça, Bélgica, Indonésia, Quênia e as pessoas da Tanzânia. Trabalhamos demais, em um inverno que fazia 34 graus, o suor de alegria descia em poder fazer tudo que aprendi no Aramitan de construção como rebocar, chapiscar, colocar cabos de eletrecidade, onde a comunicação não tinha barreiras, onde palavras não eram necessárias quando se davam um sorriso, quando se trocavam olhares verdadeiros! Me senti realmente acolhida e é claro que não poderia faltar um Sarau... foi muito legal, as pessoas ficaram emociadas e disseram que nunca tiveram uma festa tão bonita. Ujm simnples Sarau pode deixar muitas pessoas alegres... Foi massa!!
Imaginem como deve ser para uma brasileira, viver um ano na Alemanha, e poder ter esta experiência na Tanzânia? Pensem no contraste entre os países, entre as culturas, as pessoas. Mas uma coisa podem ter certeza que um não é melhor que o outro, mas não é mesmo! Nossa, tenho tanto pra falar, se eu for escrever nao terão paciência para ler, por isso conto tudo quando voltar, daí faremos uma roda de conversas no Aramitan com o tema:
Historias e pensamentos loucos de Tatiane Elizeu Andrade! 2010
kkkkkk...rsrsrs OoOoOo...
Não tenho palavras para descrever o quanto foi especial pra mim!
Um grande beijos a todos...
Volto LoGo!
Tatiane Elizeu Andrade
Até cortei o cabelo!!! |
Linda Helena, vemos a simpatia em seu sorriso... |
Oficina de danca! Mistura meio louca com danca do Brasil e Africa |
Essa roupa é muito quente, fritei la dentro! |
Dienstag, 17. August 2010
Um ano fazendo sentido
Fui convidado para participar de um workcamp no Aramitan,mas nunca tinha conhecido o projeto antes, mas sabia que o Santiago, ex-educador da Monte Azul tinha fundado o projeto. Quando eu cheguei pela primeira vez, sabia que iria encontrar outras pessoas participando dos workcamps e por que naquela época ainda estava em construção e foi a partir daí que conheci melhor os participantes do YIP e o Aramitan. Neste mês que passei lá, aprendi muitas coisas além de tambem trabalhar em grupos nos workcamps, em partes das construções, pinturas, etc.
Comecou o Preparação Jovem que é um tipo de seminário que envolve jovens da comunidade e de outros lugares com intenção de trazer conhecimentos gerais, intercâmbio cultural, aulas práticas, orientação ao jovem no mundo, sobre a antroposofia, etc. Na maioria desses dias, o PJ acontecia de 15 em 15 dias durante os finais de semana e algumas vezes fomos para casa de uma família carente para ajudar na construção da casa. Tive uma preparação ao longo desse tempo até ir para a Suécia.
O YIP ( Youth Initiative Program ) é um programa internacional para jovens entre 18 e 25 anos com o intuito de criar algo positivo no mundo através de palestras com temas diferentes, projetos pessoais, atividades como trabalhos manuais, artes, coral, biografia, etc. Desde da minha preparação ate o retorno para casa aconteceram muitas coisas que levaram um longo processo até chegar o ponto dessa experiência. Antes de me candidatar, pensei se seria uma escolha boa e tinha optado por mais uma experiência internacional, mas desta vez não foi somente a experiência que eu esperava, mas sim o meu desenvolvimento pessoal vivendo com muitos jovens em comunidade e lidar com o dia a dia. Realmente esse ano tem muito que contar desde palestras, amizades e até coisas pequenas que aconteceram. A primeira impressão quando cheguei na Suécia foram as pessoas, que são muito legais mesmo, calmas demais e não tive problema nenhum e elas me ajudavam bastante. A vida dentro do seminário era um ambiente diferente do que de fora. No começo, para se comunicar com as pessoas, o único meio que usava era o inglês e as pessoas perguntavam bastante sobre minha origem, o que eu achava do país, o clima, a língua sueca, etc.
Nesse ano na Suécia foram cheio de experiências maravilhosas que qualquer jovem do mundo gostaria de ter tido e acho que o ano foi repleto de novidades em um só lugar, Ytterjarna. Mesmo morando em um lugar afastado da cidade grande, onde poucas pessoas moravam, muitas coisas podiam ser feitas e com tantas idéias e projetos foram cada vez melhorando durante o ano. O meu relacionamento com a comunidade trouxe uma grande e forte, o que não pude só fazer amizades, mas aprender a viver juntos com eles na mesma comunidade.
Eu e a Ediane fomos convidados para participar do YIP através do SOFIA, uma organização que envia e recebe jovens do mundo, e com isso, mais 3 sul africanos veio também através desse projeto. A organização do YIP eram formados em 5 organizadores de nacionalidades diferentes e cada um deles tinha um grupo de jovens que nos chamavamos de Check-in groups. No comeco do YIP, tivemos um passeio em torno da comunidade e fomos nos conhecendo uns aos outros ao longo dos meses. Cada um deles tinha uma amizade significante e tinha uma conexão forte com alguns. O Matt da Inglaterra era meu roomate (amigo de quarto) por todo esse tempo e foi a melhor e a mais importante companhia de todas que pude compartilhar idéias, sobre projetos, assistimos os jogos da Copa do Mundo, jogamos futebol, etc. O Mahlubi parecia um irmão e amigo, pois a alegria dele contagiava muitas pessoas e assim nos fazíamos as pessoas rirem com as coisas típicas de nossos países e isso era muito engraçado, até mesmo nos Coffee break era só alegria.
Esse ano fiz muitas coisas que sempre gostava de fazer e o mais importante disso, foi que compartilhei como todo mundo, como jogava futebol na escola Orjan com a galera, soltava pipa com o Finn nos finais de semana, ia pescar com o Sam e Reinoud, fazia macramê com as meninas e ensinava capoeira. Pelo outro lado, aprendi muitas coisas que nunca tinha feito como por exemplo, aprendi a andar de snowboard pela primeira vez e foi a melhor experiência que tive, fiz Cross country nas montanhas em Tännäs com toda a galera, aprendi sueco com a Alex e Jonas, músicas de diferentes lugares, como Shosholoza, Iscorocoro e nunca pensei que iria fazer algo totalmente diferente que no Brasil não temos. Mas além disso, teve as palestras que aconteciam de manhã e, cada semana era um tema diferente abordado. Uma das palestras que tive um bom aproveito foi a de Captacão de Recursos com Mathias e Burju, pois eles queriam trabalhar com os nossos projetos pessoais e isso trouxe muitas idéias para fazer arrecadações e até hoje influência na minha vida. A palestra de Jay Roberts me deu noções de facilitação usando jogos e dinâmicas com grupos de jovens, cumprimentos entre pessoas, etc.
Antes de ir para a Suécia, tinha um intuito de querer aprender a língua sueca, pois eu sempre gostava de estudar idiomas e, foi um pouco difícil de aprender, pois no seminário nos comunicávamos em inglês o tempo todo, mas mesmo assim, continuei aprendendo. No começo do ano do YIP, deu-se início aos projetos pessoais com o intuito de criar algo pessoal na comunidade e essa era a liberdade que a gente escolhia para refletir. Naquele tempo estava aprendendo sueco, mas queria mostrar algo concreto sobre a lngua sueca. Entao tive a idéia de criar um livro em sueco para estrangeiros com a intenção de aprender e ao mesmo tempo que esse livro fosse usado pelas pessoas dos próximos anos do YIP. Tive um longo processo de digitação e o design do livro que a Maíra me ajudou. A parte da pronúncia aprendia no dia a dia com as pessoas, ia no supermercados, conversava com os vizinhos, ia a cidade.
No Community Engagment ( trabalho nas comunidades ) ajudei por um mês no Mikaelgården com crianças especiais de 15 a 17 anos e passava as tardes ensinando macramê e capoeira e assim, falava sueco com as crianças pois muitas delas não falavam inglês. No International Internship (estágio internacional ), foi a realização de todo o trabalho que tivemos durante o ano com os projetos pessoais e sendo assim, passei um mês em Köping trabalhando como voluntário num clube profissional de tênis de mesa e as tardes trabalhei com imigrantes, a maioria crianças onde eu ofereci workshops como esportes e macramê. A noite teve aulas de sueco com uma pessoa do próprio clube onde aprendi durante esse mês todo.
Antes de terminar a última palestra em dezembro com Phillips sobre a Teoria U, todo mundo estava livre até o começo de janeiro e esse foi o tempo que tinha ido visitar os amigos na Alemanha. Nesse tempo, o inverno era muito intenso, frio e muita neve. O inverno começou no final de novembro até o começo de abril, mas este não foi o grande problema. Uma das coisas mais difíceis de se conviver na Suécia foi a escuridão. No começo de novembro, o céu fechava aproximadamente às 18:00 da tarde e depois já estava tudo escuro, mas com o tempo as coisas foram mudando e a luz do dia foi diminuindo cada vez mais. As pessoas no inverno mudavam totalmente de estilo e até mesmo o humor. As roupas pretas, blusas de cores escuras facilitava ainda mais este tempo de escuridão. A luz do dia ja não era tanta como antes, e foi muito difícil de conviver com isso. Alguns iam fazer caminhada de manhã para ver a luz ao dia, outros faziam esportes para gastar energia e, fazer atividades físicas às 15:00 e era um ótimo horário. Quando eu e a Ediane falamos sobre a escuridão, tivemos o mesmo pensamento de que esse fenômeno afetava o comportamento do ser humano e o que a transformação da natureza causava. Às vezes, nos íamos com roupas coloridas para as palestras para causar contraste com o inverno e até mesmo ver as cores vivas novamente. Antes de a neve vir, todos nós estávamos ansiosos, principalmente as pessoas da América do Sul, mas depois de três meses com neve já era o suficiente.
O bom desse inverno intenso foram as caminhadas pelas florestas congeladas, ver o fiorde ( lago ) pela primeira vez congelado e atravessar-lo inteiro e, quando o sol brilhava, parecia um espelho que refletia e dava um brilho intenso sobre a neve. Uma vez, tinha saído para passear e tinha colocado muitas blusas de frio, meias, cachicóis e depois de cinco minutos do lado de fora, o cabelo começou a empetrificar, ficou congelado e tive que voltar pois o cabelo iria quebrar. Nesse dia, o lago estava totalmente congelado e estava - 25 graus!!!! Isso foi um fenômeno jamais visto para mim e para o resto do grupo mas foi uma expriencia fenomenal de ver como que as pessoas vivem num país tão frio assim, mas ao mesmo tempo muito bonito nas outras estações do ano. O verão foi uma dádiva que chegou ao final de tudo isso. O sol já raiava às 05:00 da manhã e quase o dia todo ficava com luz. Entre às 23:00 pm até às 02:30 da manhã o sol não descia totalmente dando uma luz de fundo no céu muito bonito e depois vinha o sol.
No meio do mês de junho começou um festival para celebrar o final do ano do YIP junto com a comunidade. Vieram pessoas de vários lugares da Europa e houve cerca de 130 pessoas ao todo e tinha várias atrações, bandas locais, workshops, performances, etc. O festival durou 5 dias com muitas coisas para fazer e, muitas pessoas já se conheciam e com isso facilitou a conexão com outras pessoas, conhecendo outros projetos e organizações.
Bom, gostaria de agradecer pela maravilhosa experiência que tive na Suécia e de ter desenvolvido meu trabalho na comunidade fazendo ao importante no mundo junto com os jovens, e ao mesmo tempo criando conexões entre as pessoas.
Agradeco ao Sofia pela oportunidade de ter participado por esse tempo e aconselho aos jovens de que e um passo enorme para a vida e ao mesmo tempo se descobrindo!!!
Kiko
Comecou o Preparação Jovem que é um tipo de seminário que envolve jovens da comunidade e de outros lugares com intenção de trazer conhecimentos gerais, intercâmbio cultural, aulas práticas, orientação ao jovem no mundo, sobre a antroposofia, etc. Na maioria desses dias, o PJ acontecia de 15 em 15 dias durante os finais de semana e algumas vezes fomos para casa de uma família carente para ajudar na construção da casa. Tive uma preparação ao longo desse tempo até ir para a Suécia.
O YIP ( Youth Initiative Program ) é um programa internacional para jovens entre 18 e 25 anos com o intuito de criar algo positivo no mundo através de palestras com temas diferentes, projetos pessoais, atividades como trabalhos manuais, artes, coral, biografia, etc. Desde da minha preparação ate o retorno para casa aconteceram muitas coisas que levaram um longo processo até chegar o ponto dessa experiência. Antes de me candidatar, pensei se seria uma escolha boa e tinha optado por mais uma experiência internacional, mas desta vez não foi somente a experiência que eu esperava, mas sim o meu desenvolvimento pessoal vivendo com muitos jovens em comunidade e lidar com o dia a dia. Realmente esse ano tem muito que contar desde palestras, amizades e até coisas pequenas que aconteceram. A primeira impressão quando cheguei na Suécia foram as pessoas, que são muito legais mesmo, calmas demais e não tive problema nenhum e elas me ajudavam bastante. A vida dentro do seminário era um ambiente diferente do que de fora. No começo, para se comunicar com as pessoas, o único meio que usava era o inglês e as pessoas perguntavam bastante sobre minha origem, o que eu achava do país, o clima, a língua sueca, etc.
Nesse ano na Suécia foram cheio de experiências maravilhosas que qualquer jovem do mundo gostaria de ter tido e acho que o ano foi repleto de novidades em um só lugar, Ytterjarna. Mesmo morando em um lugar afastado da cidade grande, onde poucas pessoas moravam, muitas coisas podiam ser feitas e com tantas idéias e projetos foram cada vez melhorando durante o ano. O meu relacionamento com a comunidade trouxe uma grande e forte, o que não pude só fazer amizades, mas aprender a viver juntos com eles na mesma comunidade.
Eu e a Ediane fomos convidados para participar do YIP através do SOFIA, uma organização que envia e recebe jovens do mundo, e com isso, mais 3 sul africanos veio também através desse projeto. A organização do YIP eram formados em 5 organizadores de nacionalidades diferentes e cada um deles tinha um grupo de jovens que nos chamavamos de Check-in groups. No comeco do YIP, tivemos um passeio em torno da comunidade e fomos nos conhecendo uns aos outros ao longo dos meses. Cada um deles tinha uma amizade significante e tinha uma conexão forte com alguns. O Matt da Inglaterra era meu roomate (amigo de quarto) por todo esse tempo e foi a melhor e a mais importante companhia de todas que pude compartilhar idéias, sobre projetos, assistimos os jogos da Copa do Mundo, jogamos futebol, etc. O Mahlubi parecia um irmão e amigo, pois a alegria dele contagiava muitas pessoas e assim nos fazíamos as pessoas rirem com as coisas típicas de nossos países e isso era muito engraçado, até mesmo nos Coffee break era só alegria.
Esse ano fiz muitas coisas que sempre gostava de fazer e o mais importante disso, foi que compartilhei como todo mundo, como jogava futebol na escola Orjan com a galera, soltava pipa com o Finn nos finais de semana, ia pescar com o Sam e Reinoud, fazia macramê com as meninas e ensinava capoeira. Pelo outro lado, aprendi muitas coisas que nunca tinha feito como por exemplo, aprendi a andar de snowboard pela primeira vez e foi a melhor experiência que tive, fiz Cross country nas montanhas em Tännäs com toda a galera, aprendi sueco com a Alex e Jonas, músicas de diferentes lugares, como Shosholoza, Iscorocoro e nunca pensei que iria fazer algo totalmente diferente que no Brasil não temos. Mas além disso, teve as palestras que aconteciam de manhã e, cada semana era um tema diferente abordado. Uma das palestras que tive um bom aproveito foi a de Captacão de Recursos com Mathias e Burju, pois eles queriam trabalhar com os nossos projetos pessoais e isso trouxe muitas idéias para fazer arrecadações e até hoje influência na minha vida. A palestra de Jay Roberts me deu noções de facilitação usando jogos e dinâmicas com grupos de jovens, cumprimentos entre pessoas, etc.
Antes de ir para a Suécia, tinha um intuito de querer aprender a língua sueca, pois eu sempre gostava de estudar idiomas e, foi um pouco difícil de aprender, pois no seminário nos comunicávamos em inglês o tempo todo, mas mesmo assim, continuei aprendendo. No começo do ano do YIP, deu-se início aos projetos pessoais com o intuito de criar algo pessoal na comunidade e essa era a liberdade que a gente escolhia para refletir. Naquele tempo estava aprendendo sueco, mas queria mostrar algo concreto sobre a lngua sueca. Entao tive a idéia de criar um livro em sueco para estrangeiros com a intenção de aprender e ao mesmo tempo que esse livro fosse usado pelas pessoas dos próximos anos do YIP. Tive um longo processo de digitação e o design do livro que a Maíra me ajudou. A parte da pronúncia aprendia no dia a dia com as pessoas, ia no supermercados, conversava com os vizinhos, ia a cidade.
No Community Engagment ( trabalho nas comunidades ) ajudei por um mês no Mikaelgården com crianças especiais de 15 a 17 anos e passava as tardes ensinando macramê e capoeira e assim, falava sueco com as crianças pois muitas delas não falavam inglês. No International Internship (estágio internacional ), foi a realização de todo o trabalho que tivemos durante o ano com os projetos pessoais e sendo assim, passei um mês em Köping trabalhando como voluntário num clube profissional de tênis de mesa e as tardes trabalhei com imigrantes, a maioria crianças onde eu ofereci workshops como esportes e macramê. A noite teve aulas de sueco com uma pessoa do próprio clube onde aprendi durante esse mês todo.
Antes de terminar a última palestra em dezembro com Phillips sobre a Teoria U, todo mundo estava livre até o começo de janeiro e esse foi o tempo que tinha ido visitar os amigos na Alemanha. Nesse tempo, o inverno era muito intenso, frio e muita neve. O inverno começou no final de novembro até o começo de abril, mas este não foi o grande problema. Uma das coisas mais difíceis de se conviver na Suécia foi a escuridão. No começo de novembro, o céu fechava aproximadamente às 18:00 da tarde e depois já estava tudo escuro, mas com o tempo as coisas foram mudando e a luz do dia foi diminuindo cada vez mais. As pessoas no inverno mudavam totalmente de estilo e até mesmo o humor. As roupas pretas, blusas de cores escuras facilitava ainda mais este tempo de escuridão. A luz do dia ja não era tanta como antes, e foi muito difícil de conviver com isso. Alguns iam fazer caminhada de manhã para ver a luz ao dia, outros faziam esportes para gastar energia e, fazer atividades físicas às 15:00 e era um ótimo horário. Quando eu e a Ediane falamos sobre a escuridão, tivemos o mesmo pensamento de que esse fenômeno afetava o comportamento do ser humano e o que a transformação da natureza causava. Às vezes, nos íamos com roupas coloridas para as palestras para causar contraste com o inverno e até mesmo ver as cores vivas novamente. Antes de a neve vir, todos nós estávamos ansiosos, principalmente as pessoas da América do Sul, mas depois de três meses com neve já era o suficiente.
O bom desse inverno intenso foram as caminhadas pelas florestas congeladas, ver o fiorde ( lago ) pela primeira vez congelado e atravessar-lo inteiro e, quando o sol brilhava, parecia um espelho que refletia e dava um brilho intenso sobre a neve. Uma vez, tinha saído para passear e tinha colocado muitas blusas de frio, meias, cachicóis e depois de cinco minutos do lado de fora, o cabelo começou a empetrificar, ficou congelado e tive que voltar pois o cabelo iria quebrar. Nesse dia, o lago estava totalmente congelado e estava - 25 graus!!!! Isso foi um fenômeno jamais visto para mim e para o resto do grupo mas foi uma expriencia fenomenal de ver como que as pessoas vivem num país tão frio assim, mas ao mesmo tempo muito bonito nas outras estações do ano. O verão foi uma dádiva que chegou ao final de tudo isso. O sol já raiava às 05:00 da manhã e quase o dia todo ficava com luz. Entre às 23:00 pm até às 02:30 da manhã o sol não descia totalmente dando uma luz de fundo no céu muito bonito e depois vinha o sol.
No meio do mês de junho começou um festival para celebrar o final do ano do YIP junto com a comunidade. Vieram pessoas de vários lugares da Europa e houve cerca de 130 pessoas ao todo e tinha várias atrações, bandas locais, workshops, performances, etc. O festival durou 5 dias com muitas coisas para fazer e, muitas pessoas já se conheciam e com isso facilitou a conexão com outras pessoas, conhecendo outros projetos e organizações.
Bom, gostaria de agradecer pela maravilhosa experiência que tive na Suécia e de ter desenvolvido meu trabalho na comunidade fazendo ao importante no mundo junto com os jovens, e ao mesmo tempo criando conexões entre as pessoas.
Agradeco ao Sofia pela oportunidade de ter participado por esse tempo e aconselho aos jovens de que e um passo enorme para a vida e ao mesmo tempo se descobrindo!!!
Kiko
Abonnieren
Posts (Atom)